Peru, ou República do Peru, é um país da América do Sul localizado na costa oeste do subcontinente. Sua capital é a cidade de Lima. Apresenta paisagens naturais muito diversas que variam entre desertos, montanhas — incluindo a Cordilheira dos Andes — e a planície amazônica, por onde se estende a Floresta Amazônica.
A cultura peruana, embora bastante influenciada pela europeia, preserva muitas tradições e elementos oriundos dos povos andinos pré-colombianos. O espanhol é o principal idioma falado no país, mas duas outras línguas são também reconhecidas como oficiais e utilizadas por 15,2% da população: o quíchua e o aimará. Os nativos compreendem quase 26% dos peruanos, enquanto os descendentes de europeus e povos indígenas representam 60,2% da nação. Os povos dos Andes peruanos possuem roupas tradicionais que se diferem umas das outras. Elas são normalmente muito coloridas e compostas por: saias bordadas; xales; capas, chamadas de mantas ou lliclla, no idioma quíchua; chumpi, cinto utilizado sobre as saias; jobonas, um tipo de jaqueta de lã; ponchos, comuns para homens; chullo, chapéu confeccionado com lã de alpaca, lhama, vicunha ou ovelhas. Entre as festas tradicionais do Peru estão celebrações religiosas como: Inti Raimi, uma festa de origem inca em homenagem ao deus Sol; Quyllurit’i, realizada na região de Cusco entre a Páscoa e o feriado de Corpus Christi. O Peru apresenta danças e ritmos tradicionais, muitos deles de origem andina. Na culinária, há diferenças significativas entre as regiões costeira, andina e amazônica. Um dos pratos tradicionais do país, feito principalmente na costa, é o ceviche.”
Fonte:
O ponto culminante do país fica nos Andes. Trata-se do monte Nevado Huascarán, situado a 6.768 metros acima do nível do mar. Os desertos peruanos possuem 2.500 km de extensão longitudinal (norte-sul). São estreitos em sua maioria, chegando a até 100 km ao interior do país.
Devido à sua posição geográfica, o Peru está sujeito a terremotos e tsunamis. Em 1970, um tremor de 7,9 na escala Richter vitimou 70 mil pessoas. O mais forte, no entanto, ocorreu em 1746, com magnitude de 8,8. O futebol e o surfe são dois esportes bastante praticados no país.
O Peru é a sexta economia da América do Sul, que apresenta um Produto Interno Bruto de 231,69 bilhões de dólares, de acordo com o Fundo Monetário Internacional. A década passada marcou o intenso crescimento interno do país e a melhoria de indicadores como o índice de pobreza, embora a parcela pobre da população (que vive abaixo da linha da pobreza) seja hoje de 20%. O que interrompeu esse movimento foi o cenário econômico internacional incerto, que resultou na desaceleração da economia peruana a partir de 2014, o que se agravou com os efeitos da pandemia de covid-19 no período de 2020 a meados de 2021. O comércio e os serviços respondem por 59,9% do PIB peruano, além de alocarem a maior parcela da mão de obra (56,8%). O turismo é uma das principais atividades do setor terciário e uma das maiores fontes de receita do país. Os dados da ONU indicam que a entrada de turistas no país dobrou nos últimos dez anos e chegou a 4,5 milhões de pessoas. A principal atração turística é Machu Picchu, uma cidade construída pela civilização Inca no século XV.”
Fonte:
No Peru a terapia das artes expressivas surgiu em Boston (Universidade Lesley) durante a década de 1970 com as contribuições de Paolo Knill, Shaun McNiff, Norma Canner e Elizabeth McKim. O projeto consistiu em integrar diferentes modalidades artísticas (movimento, música, artes plásticas, poesia e drama) no campo terapêutico. Ao longo dos anos, no entanto, a terapia artística expressiva cresceu além do ambiente de escritório e se espalhou para áreas como educação e consultoria organizacional e comunitária. O poder terapêutico e transformador das artes foi levado a diferentes contextos e disciplinas, razão pela qual, atualmente, esta disciplina também é conhecida apenas como artes expressivas. As artes expressivas buscam que as pessoas se conectem com sua capacidade criativa. Stephen K. Levine (1992)[3] destaca que o objetivo é reativar no ser humano sua capacidade de fazer poiesis (‘fazer arte’ em grego), e responder criativamente a desafios e dificuldades externas e internas. Todos nós temos o potencial de moldar ativamente as situações que enfrentamos, e as artes expressivas fortalecem essa possibilidade. McNiff (1992)[4] resgata a tradição xamânica de recorrer às artes como forma de recuperar a alma: “Quando a doença está associada à perda da alma, as artes surgem espontaneamente como remédios, remédio para a alma” (p. 1) . Ou como Hillman (1999)[5] afirma: a ideia é fazer uma alma, ou seja, recuperar a paixão, a vitalidade e o sentido de existência das pessoas e comunidades com quem trabalham. https://www.taeperu.org/sobre-las-artes-expresivas/
Criar a partir das artes expressivas é uma forma de nos afirmarmos livremente como seres humanos, é uma forma de escutar a alma do mundo e dialogar com os diversos seres que o habitam, é fazer poesias e responder a partir de nossos recursos o mistério de tudo o que acontece na vida.
